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“Herança” é intrigante, claustrofóbico e muito bom

“Herança” é intrigante, claustrofóbico e muito bom
Imagem/Divulgação
Publicado em 01/07/2024 às 21:39

“Herança” é mais um desses casos curiosos que a gente encontra nas plataformas de streaming. O filme já tem quatro anos, passou razoavelmente batido pelos cinemas e não causou furor quando chegou à diversão caseira. Aí a Netflix resolve colocar agora o título numa oferta generosa em sua home. E não é que o filme vai para o topo dos mais vistos? Este editor resolveu assistir porque tem no elenco Simon Pegg, ator britânico de filmes independentes muito legais, mas mais conhecido do público pela sensacional comédia de zumbis “Todo Mundo Quase Morto” ou por seus trabalhos em franquias blockbusters: ele é o Scotty da retomada recente de “Star Trek” por J.J. Abrams e também o Benji da turma de Tom Cruise em “Missão Impossível”. E Pegg é mesmo o que transforma “Herança” em um thriller bem bacana, com ajuda de Lilly Collins.

A filha do cantor Phil Collins já tem uma carreira consolidada e desde 2020 é a estrela de “Emily em Paris”, a bem-sucedida série que terá sua quarta temporada estreando em agosto. Em “Herança”, ela é Lauren Monroe, uma promotora pública destemida e famosa por não aliviar em casos de corrupção, embora tenha de lidar com teto de vidro em casa: seu pai magnata não é flor que se cheire, e o irmão congressista acumula muitas suspeitas contra sua atuação política. O pai de Lauren morre de infarto e, além de ganhar uma ínfima parte do dinheiro dele, que fica quase todo para a mãe e o irmão, ela recebe uma mensagem enigmática deixada em vídeo e uma chave. A porta que Lauren consegue abrir com ela é uma escotilha no enorme terreno da propriedade da família, que esconde a entrada para um bunker onde Lauren encontra Morgan, acorrentado num quarto com cama, mesa, cadeiras, banheiro e praticamente mais nada. Ele diz para Lauren que o pai dela o trancou ali nos últimos 30 anos!

Imagem/Divulgação

Aí o filme realmente começa, com Lauren sem saber o quanto deve acreditar em Morgan, que vai revelando segredos do passado da família dela, inclusive coisas bem pesadas que teriam motivado o milionário a aprisioná-lo no bunker. A partir aos relatos do prisioneiro, ela parte para investigar o que pode ser verdade em tudo aquilo. Lauren precisa lidar com o receio de descobrir coisas escabrosas sobre o pai e também com a grande dúvida: acredita no horror atroz que Morgam teria sofrido a ponto de dar a ele a liberdade? E o filme dirigido por Vaughn Stein, de carreira inexpressiva além deste longa, consegue lidar bem com o mistério até o final. Simon Pegg é tão convincente como Morgan que dificilmente alguém chegará ao final da sessão sem torcer por ele. Um filme que vale a pena. Eis aqui o trailer.

Fonte: Thales de Menezes

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