Por que mãe de Rayssa Leal ficará fora da Vila Olímpica
Uma das grandes polêmicas pré-início das Olimpíadas de Paris-2024 envolveu Rayssa Leal. A principal skatista do Brasil tentou levar sua mãe, Lilian Mendes, para a Vila Olímpica como acompanhante, mas não obteve sucesso.
Chefe de missão do Brasil nos Jogos, Rogério Sampaio falou com exclusividade à ESPN sobre o caso da atleta de 16 anos.
“Com muita tranquilidade (como foi tratada a questão pelo Comitê Olímpico Brasileiro). Temos um apreço muito grande pela Rayssa, que é uma atleta super vitoriosa, uma das principais atletas da delegação em termos de resultado. Temos um apreço muito grande pela família dela e tentamos resolver dentro das regras que nos são impostas e nos limites em termos de credencial. Temos uma estrutura muito boa para receber os atletas e familiares, ao lado da Vila, na cidade de Saint-Oue, 500 metros”, disse o representante do COB.
“Temos um local para que os familiares possam se reunir com os atletas. Temos atletas que já estão na Europa há muito tempo, chegaram mais cedo para se aclimatar. Lá podem encontrar pai, irmão, mãe, irmã, primo, esposa, enfim. Temos na Vila Olímpica a oportunidade de termos visitas diárias através de um programa de guest pass. A gente entende que a Rayssa tem uma ligação muito forte com a mãe, entende que a mãe é muito importante. Em alguns momentos, a mãe e a família poderão estar em contato com ela”, finalizou.
Com 16 anos, Rayssa Leal alegou que precisava de um acompanhante baseado no Estatuto da Criança e do Adolescente do Brasil. No entanto, a regra do COI (Comitê Olímpico Internacional) só garante acompanhantes para participantes com menos de 14 anos, que foi o caso de Rayssa em Tóquio-2020.
Em Paris, a credencial da mãe não foi liberada. A estreia de Rayssa Leal nos Jogos Olímpicos de Paris está marcada para o próximo domingo, 28 de julho, com a etapa preliminar do skate street feminino. A modalidade será disputada na Arena La Concorde, iniciando por volta de 7h da manhã (de Brasília).