Netflix abre shoppings
Netflix abre shoppings. De onde vem a língua portuguesa?
Colegas relembram Donald Sutherland. Uma convenção para fãs de Robert De Niro. E um membro do clã Van Halen reparte o palco com o Mr. Bungle de Mike Patton.
A Netflix está saindo das telas de TV e de dispositivos móveis para ocupar espaços físicos com um universo ligado ao seu conteúdo. Primeiro, vieram as lojas/experiências temáticas pop-up que reproduziam cenários de Stranger Things e vendiam mercadorias ligadas à série. A partir do ano que vem começarão a ser abertos “shoppings” Netflix nos Estados Unidos (os dois primeiros serão na Pensilvânia e no Texas). Os espaços de quase 10 mil metros quadrados – antes ocupados por lojas de departamentos – terão restaurantes temáticos e venderão mercadorias, de novo relacionadas a filmes e séries de maior sucesso na Netflix, como Bridgerton, Squid Game e, claro, Stranger Things. A idéia não é exatamente gerar renda adicional, mas transformar esses locais de comércio em ferramentas de marketing, criar buzz em relação ao conteúdo da plataforma de streaming.
– De onde vem a língua portuguesa? Do espanhol, como alguns acreditam? Segundo o linguista lusitano Fernando Venâncio, ex-professor da Universidade de Amsterdã e autor do livro Assim nasceu uma língua, o caminho até chegar-se ao Português é bem outro, apesar de ter havido uma influência da Espanha entre os séculos XV e XVI. “As gêneses de um e de outro (o Português e o Espanhol) são nitidamente diferentes”, diz Fernando. O Português proveio do latim, através do galego. Esse processo já é nítido por volta do ano 600 d.C.”. Ele até levanta a existência de uma terceira língua intermediária, o leonês, hoje ainda presente sob a forma do mirandês que se fala em alguns territórios portugueses. Fernando aponta, ainda, o distanciamento entre o Português de Portugal do praticado no Brasil. Ainda que a linguagem culta ainda seja largamente a mesma nos dois lados do Atlântico, “a expressão diária começa a diferenciar-se de tal modo que gera a dúvida e mesmo a incompreensão. Isso leva a que obras literárias de outras línguas sejam traduzidas no Brasil e em Portugal separadamente, como se de idiomas diferentes se tratasse”.
– O cinema perdeu na semana passada Donald Sutherland, versátil ator canadense que esteve em alguns filmes-marco de sua geração, da comédia anti-guerra M.A.S.H., um dos clássicos do diretor Robert Altman, a Klute-O Passado Condena (ao lado de Jane Fonda), Os Invasores de Corpo, Novecento e Casanova de Fellini. Recentemente visto na série de filmes Jogos Vorazes, Donald tinha 88 anos. Colegas de ofício, atores e diretores relembraram o talento do colega, “um ícone da tela capaz de transformar um filme”, segundo o diário britânico The Guardian.
– Já vimos convenções dedicadas a quadrinhos, à série Jornada nas Estrelas, mas uma convenção somente para reunir fãs de Robert De Niro? Pois a De Niro Con aconteceu dias atrás, em Nova York, com ingressos que custavam de 150 a 1.750 dólares, dependendo do que cada categoria de preço oferecia. Durante os três dias de convenção, quem ia lá podia tatuar no corpo a cara de algum dos personagens famosos interpretados pelo ator, passear pelo quarto caquético onde morava Travis Bickle, protagonista de Taxi Driver, gravar um vídeo lutando boxe como se fosse o Touro Indomável ou visitar uma reprodução do bar de Os Bons Companheiros.
– Colaboração explosiva a de Wolfgang Van Halen – filho de Eddie – com o Mr. Bungle, grupo do vocalista Mike Patton (Faith No More) e do guitarrista Scott Ian (Anthrax). O jovem baixista empunhou a guitarra para subir ao palco num show do Mr. Bungle no Festival Graspop Metal Meeting, em Dessel, na Bélgica, para, juntos, fazerem uma versão de “Loss of Control”, faixa do disco Women and Children First, do Van Halen. A íntegra da apresentação está no Instagram do Mr. Bungle.
Fonte: Newsletter- Farol