Macroeconomia
INFLAÇÃO, ALUGUEL E ECONOMIA
A inflação perdeu força no Brasil em junho e ficou abaixo do esperado com pressão menos intensa nos preços de alimentação e de serviços, embora a taxa em 12 meses tenha superado 4%. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,21% em junho.
Na cidade de São Paulo, o índice subiu 0,12% na primeira quadrissemana de julho, desacelerando ante o ganho de 0,26% observado no fechamento de junho, segundo dados publicados nesta quarta-feira (10) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com renda entre um e cinco salários mínimos, registrou taxa de 0,25% em junho deste ano. O resultado de junho ficou abaixo do observado em maio (0,46%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As principais capitais brasileiras observaram um aumento significativo nos preços de aluguéis no primeiro semestre deste ano, superando de forma expressiva a taxa de inflação medida pelo IPCA. É o que mostra o Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb, divulgado nesta quarta-feira.
A percepção de piora da economia brasileira teve leve recuo em julho, mas ainda se sobressai às opiniões de melhora da situação, segundo pesquisa Genial/Quaest publicada nesta quarta-feira.
O levantamento também mostrou que o poder de compra está menor para 63% dos brasileiros, comparado aos últimos 12 meses. O número representa uma queda em relação ao mês de maio deste ano, quando 67% dos brasileiros achavam que o poder de compra estava menor, a maior porcentagem desde o abril de 2023.
Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado Federal, apresentou nesta semana um projeto de lei complementar (PLP) com o objetivo de ajudar pagar suas dívidas com a União e abrirem espaço para poderem investir mais.
O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Jerome Powell, enviou mensagens contraditórias aos investidores na terça-feira (9), durante seu depoimento semestral ao Congresso.
Os preços ao consumidor da China aumentaram pelo quinto mês em junho, mas a alta ficou abaixo das expectativas, enquanto a deflação dos preços ao produtor persistiu, com a demanda doméstica afetada pela lenta recuperação apesar das medidas de apoio.
Fonte: NewsLetter- CNN