Flamengo e Gabigol não falam a mesma língua na hora de renovar o contrato que termina no fim deste ano. E a tendência é de que a saída do jogador aconteça ao fim do vínculo.

Durante o Charla Podcast, o presidente Rodolfo Landim rebatou as declarações de Gabigol após a partida contra o Criciúma. Na ocasião, o camisa 99 disse que ‘acordos não foram cumpridos’. Por outro lado, o mandatário negou aumentar a oferta de contrato de um ano oferecido ao jogador.

Landim afirmou que o Flamengo chegou no teto pelo atacante e afirmou que a idolatria não vai pesar na hora de o clube agir com uma oferta para renovação. Segundo ele, o Rubro-Negro não está disposto a dar um contrato longo para um atleta que rendeu abaixo do esperado do ano passado até os últimos meses.

Ainda durante a longa resposta, Landim deixou claro que o atleta precisa voltar a ter o desempenho compatível com o valor que busca receber. Inicialmente, Gabigol queria 5 anos de contrato com um aumento salarial, enquanto o Rubro-Negro ofereceu apenas um ano com aumento.

“O Gabriel é um jogador que já tem seu nome marcado na história do Flamengo por tudo o que fez, tudo o que desempenhou. O problema é que ele, hoje, deixou claro que está buscando um contrato de longo prazo. Ele quer um contrato longo, e vamos ser bem francos, fruto do que aconteceu ao longo de 2023 e 2024, independentemente do passado dele, um contrato longo desse tipo o Flamengo não está disposto a oferecer”.

“O Flamengo tá dizendo o seguinte para ele: ‘Eu estou disposto a pegar esse contrato que você está me propondo e dar mais um ano’, e a gente fez um ano com um salário muito maior do que o que ele recebe hoje. É dizer: ‘Eu espero que você aceite, e eu espero que volte a ter um desempenho esportivo compatível com o valor que ele está solicitando’. É só isso. O dinheiro que a gente tem é para olhar para frente, olhar para o desempenho que aquele jogador vai me dar a partir das informações técnicas que a turma que trabalha no futebol do Flamengo me oferece”.

“Depois de tanto tempo conversando, chegamos a uma proposta para ele que é o nosso teto. Ele deu umas dez declarações de que estava tudo certo, mas para mim, as coisas estão certas quando estão no papel. Eu acho que você tem é negociações, de propostas, acho que teve a percepção de que ia evoluir, mas a decisão, no final, acaba sendo do presidente”, finalizou.

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