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Djalminha, sobre Estêvão: ‘Se evoluir, pode até passar Ronaldinho e Neymar’

Djalminha, sobre Estêvão: ‘Se evoluir, pode até passar Ronaldinho e Neymar’
Publicado em 09/07/2024 às 0:37

Craque que já teve a chance de defender a seleção brasileira e ser campeão da Copa América, em 1997, Djalminha tem uma esperança para mudar a fase ruim que vive a equipe canarinho: Estêvão.

Sim, o atacante do Palmeiras tem apenas 17 anos e sequer esteve entre os convocados de Dorival Júnior, mas é apontado pelo ex-meia como o futuro da seleção.

“Estou triste com a seleção, mas esperançoso. O Estêvão está me dando esperança de mudar. Quem, da seleção brasileira, hoje, joga mais que o Estêvão? Quem joga? Ele tem 17 anos, é craque”, exaltou Djalminha durante o Resenha da Rodada desta segunda-feira (8).

O ex-meia e comentarista da ESPN tem tanta confiança na capacidade do garoto revelado pelo Palmeiras que o colocou em um patamar especial.

“Eu nem chegava aos pés dele com 17 anos. Nem eu, nem muitos que eu vi. Se evoluir, pode até passar Ronaldinho e Neymar. Ele tem drible, visão de jogo, bom passe e gol”, afirmou o ex-jogador, que, no entanto, sugere uma nova posição para Estêvão brilhar ainda mais.

“O Abel (Ferreira) está encantado com ele, mas eu meteria ele no meio. Acho ele na ponta um desperdício deixar só ele naquele espaço, tem que estar no meio para fazer o que ele quiser. Ele é diferente”.

Campeão com a camisa amarela em 1997, Djalminha analisou a participação do Brasil na Copa América deste ano. Eliminada nos pênaltis para o Uruguai, nas quartas de final, a seleção despediu-se sem mostrar um bom futebol.

Para o ex-meia, a culpa não é de Dorival, mas da falta de jogadores que possam desequilibrar.

“A gente tem que ser realista. Quando a gente fala Brasil, a gente imagina que é o melhor, só que hoje nós não somos. A realidade é essa”, avaliou Djalminha.

“Temos bons jogadores, mas não temos jogadores desequilibrantes, e quanto você não tem conjunto, e não temos porque estamos iniciando trabalho, e não temos esses jogadores decisivos, então é o que a gente está vendo. Não tem que ficar assustado, não, a tendência é essa média. Não vejo culpa no Dorival, botar a culpa no treinador é muito fácil. Não vejo, dentro da seleção, nenhum jogador ‘eu estou aqui’, ‘eu sou o cara'”, prosseguiu.

“Esses jogadores são muito bons, eles têm condição, sim, mas o time tem que estar muito entrosado para que tudo funcione. Quando a gente fala de Vinicius Jr., Rodrygo, eles rendem no Real Madrid, o meio-campo do Real Madrid quem está e como eles recebem essa bola? Tudo em profundidade para explorar a velocidade deles. Na seleção é menos espaço, outro tipo de jogo, então dificulta para eles”, finalizou.

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