Circuito de Tênis
As tradições de Wimbledon que vão além das roupas brancas obrigatórias
Não seria o torneio mais emblemático do circuito de tênis se não houvesse tradições. Algumas soam até exagero, mas há que se respeitar os que veem no cumprimento das regras um charme de Wimbledon, terceiro Grand Slam da temporada e com transmissão ao vivo de todas as quadras a partir desta segunda-feira (1º), pela ESPN no Disney+.
Disputado desde 1877 no icônico All England Lawn Tennis and Croquet Club, em Londres, Wimbledon tem costumes diversos que vão além do mais marcante deles. Inegociáveis para quem compete na grama britânica, as roupas brancas existe desde o fim do século retrasado, como uma forma de esconder manchas de suor, consideradas “impróprias”.
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Essa regra já causou polêmicas no passado. André Agassi, por exemplo, sequer disputou o Grand Slam entre 1988 e 1990 por não concordar em usar uniformes brancos, em uma época que usava basicamente vestimentas extravagantes. Curiosamente, o americano voltou a participar do torneio, que conquistou em 1992.
Que outras tradições são inegociáveis além do uniforme “limpo”? O ESPN.com.br cita algumas abaixo:
Morango com chantilly
É a sobremesa mais amada e pedida por todos quem vão ao All England Lawn Tennis and Croquet Club. E não à toa: os morangos são colhidos pelos funcionários a cada manhã e servidos em uma porção com dez unidades e que, desde 2010, mantém o preço de 2,50 libras (equivalente a R$ 18 na cotação atual).
Estima-se que, ao longo de duas semanas de torneio, são consumidas 38 toneladas do alimento, que vem tanto acompanhado pelo tradicional chantilly como com um creme alternativo, servido aos torcedores intolerantes à lactose.
Bebida típica
Se você gosta de bebida alcoólica e está em Wimbledon, dificilmente vai fugir do Pimm’s Cup, popular coquetel na Inglaterra que passou a ser servido durante o Grand Slam em 1971.
É feito a base de gim e licor, com adição de limonada, uma fruta a escolha do cliente (pode ser laranja ou, de novo ele, morango) e um ingrediente extra: pepino descascado.
Tem pombo? Chama o falcão
Entre todos os funcionários que trabalham para fazer de Wimbledon um espetáculo, um merece destaque: Rufus, o falcão.
É ele o responsável por, diariamente, sobrevoar as quadras do clube e espantar os pombos que possam prejudicar o campo de jogo. Ou seja, se a grama está um tapete, é graças a Rufus, treinado para fazer, e bem, sua missão.
Fila dos ingressos
Garantir presença nas quadras de Wimbledon custa caro e dá trabalho. Até por isso existe uma tradição curiosa no Grand Slam da Inglaterra: as filas para compra de ingressos.
Elas existem diariamente e unem torcedores ávidos pela oportunidade de conseguir entradas para o mesmo dia de disputa. Normalmente essas filas duram bastante, às vezes até altas horas da noite. Quem tem paciência é capaz de beliscar um lugarzinho.
Família real
Se o torneio é na Inglaterra, seria impossível não guardar um espaço para a tradicional Família Real. Wimbledon respeita essa tradição e tem um camarote com 74 lugares na quadra principal.
Eles são claramente reservados para membros da realeza, mas não ficam restritos a eles. É usado, por exemplo, por representantes de governo e convidados VIP dos monarcas.