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Mano explica ‘banana’ à torcida do Flu e vê arbitragem ‘sensível’ após pressão de Textor: ‘Quando surte efeito…’

Mano explica ‘banana’ à torcida do Flu e vê arbitragem ‘sensível’ após pressão de Textor: ‘Quando surte efeito…’
Publicado em 22/09/2024 às 4:55

Mano Menezes precisou explicar uma imagem que chamou a atenção durante a derrota do Fluminense para o Botafogo, por 1 a 0, na noite deste sábado (21), no Maracanã, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Aos 20 minutos do 1º tempo, irritado com as críticas de um torcedor que estava atrás do banco de reservas, Mano Menezes virou e fez o sinal de “banana”. Três dias antes, durante a vitória sobre o Atlético-MG pela CONMEBOL Libertadores, o treinador mandou beijo para a arquibancada.

“Ah, questão de beirada de campo é assim. Tem dia que você manda beijo, tem dia que você manda banana. Chato é chato. Existe em todos os lugares. E se, com 20 minutos do primeiro tempo, você já tem coisa para criticar, então você é chato. Aí merece uma banana”, disse o treinador.

Em relação ao jogo deste sábado (21), Mano Menezes reclamou de um pênalti em Germán Cano ainda no 1º tempo e da falta não marcada de Gregore em cima de Felipe Melo no lance que terminou com o gol de Luiz Henrique, já nos acréscimos do 2º tempo. Sobrou até para John Textor, dono da SAF do Botafogo.

“Dizem que foi pênalti no lance em cima do Cano. Mas que, dessa vez, o VAR decidiu respeitar a decisão do árbitro. Eu fico muito intrigado com essas coisas. Tem hora que o VAR resolve obedecer ou seguir a orientação do árbitro. E outra hora o VAR chama por lances muito menores que esse para revisar à beira do campo. A gente precisa chegar em um lugar comum com o que queremos fazer, para que seja igual para todos. Ou vai chamar, ou não vai chamar. E o VAR nesse momento respeitou”, comentou.

“Respeitou também o segundo lance. Embora tenha acontecido um erro, na minha opinião, quando o Gregore faz a alavanca para botar a perna, ele não toca na bola. Ele toca no Felipe Melo. Antes de tocar na bola, ele toca no Felipe Melo. E se toca no Felipe, é falta. Mas é a minha opinião. A gente já viu marcar falta em lance igual a esse muitas vezes. Principalmente quando é em cima do defensor dentro da área. Mas hoje resolveu não marcar, e tomamos um gol assim”, completou.

Para Mano Menezes, algumas decisões da arbitragem podem ser resultados da pressão feita por John Textor. No ano passado, o empresário norte-americano alegou que houve manipulação de resultados em algumas partidas do Campeonato Brasileiro.

“Não sei se existe uma pressão externa, que foi feita com muita força no ano passado com autoria do dono da SAF do Botafogo. Se isso intimidou. Neste ano, o pessoal está sensível para caramba para analisar, para dar um pênalti contra. Ou para marcar uma falta e anular um gol. Está mais sensível do que estava nos outros anos. E isso é ruim, vai levar outras pessoas a fazerem pressão. A pressão sempre é ruim, de modo geral. Quando a pressão surte efeito, você se sente no direito também de fazer”, alertou Mano Menezes.

Na zona de rebaixamento do Brasileirão, o Fluminense volta suas atenções para as quartas de final da CONMEBOL Libertadores. Com a vantagem do empate depois de vencer no Rio de Janeiro por 1 a 0, o Tricolor visita o Atlético-MG, nesta quarta-feira (25), na Arena MRV.

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Mano critica arbitragem, questiona atuação do VAR em Flu x Botafogo e cita John Textor: ‘Não sei se existe pressão externa’

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